O "Memorial Nacional pela Paz e Justiça" projetado pelo MASS Design Group, foi inaugurado em Montogomery Alabama. Comissionado pela Equal Justice Initiative, o projeto é o primeiro memorial destinado ao "legado da escravidão do povo negro, pessoas aterrorizadas pelo linchamento, humilhadas pela segregação racial e por caricaturas como Jim Crow, pessoas sobrecarregadas com presunções contemporâneas de culpa e violência policial".
A abertura do memorial, no 23 de abril, coincidiu com a inauguração do Museu do Legado das Iniciativas de Justiça Igualitária, destinado a causas similares.
O memorial foi concebido com o objetivo de criar um espaço para reflexão, significativo e sóbrio, sobre a desigualdade racial. Implantado em um terreno de aproximadamente 24000 m², o memorial contém mais de 800 monumentos de aço corten, um para cada condado nos Estados Unidos que vivenciou o terror da escravidão e segregação racial. Nas colunas do edifício foram gravados nomes de vítimas dessa violência.
A jornada do Memorial começa com a escultura do artista Africano Kwame Akoto-Bamfo, para em seguida levar os visitantes em "um caminho pela escravidão, linchamento e terror racial, com textos narrativas e monumentos dedicados às vítimas da America".
O centro do sítio é ocupado por uma praça memorial projetada pelo MASS. A jornada continua pela era dos Direitos Civis com uma escultura dedicada às mulheres que apoiaram o boicote dos Ônibus de Montgomey, criada por Dana King. Ao final do percurso, o Memorial expõe os problemas contemporâneos com a violência policial e a justiça parcial com um trabalho de Willis Thomas.
Também foi inaugurado em 26 de Abril em Montgomery, Alabama, o Museu do Legado das Iniciativas de Justiça Igualitária: Da Escravidão à Incineração em Massa um museu de mais de 1000 m² implantado no terreno de um antigo galpão onde os escravos negros eram aprisionados. Contado com relatos em primeira pessoa sobre o tráfico doméstico de escravos, o extenso material e exposição do museu explora a desigualdade social e racial e a relação com as injustiças contemporâneas.
A valorização das visuais e dos dados dão ao público uma chance de explorar a história da desigualdade nos Estados Unidos, assim como o confronto com esculturas feitas por Titus Kaphar, Sanford Biggers, Elizabeth Catlett, e John Biggers também auxiliam nessa reflexão. Parcerias criativas também incluíram Local Projects, HBO e Google.